A memória é uma preocupação comum e pode atrapalhar o cotidiano, especialmente à medida que envelhecemos. Quem nunca se perguntou onde guardou as chaves, como se chama aquela cidade, ou qual é a senha da conta? E quem nunca ficou preocupado se deixou o fogão aceso? Esses “brancos” podem causar muitos contratempos, não é mesmo?

Mas, calma! Para ajudar a entender melhor esse assunto, conversamos com uma especialista renomada. 

A Dra. Ana Alvarez é fonoaudióloga, doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, especialista em linguagem e pesquisadora nas áreas de audição, memória e comunicação. Entre os livros de sua autoria está Deu Branco: Um Guia para Desenvolver o Potencial da Sua Memória (Record).

Neste podcast, você encontrará orientações, dicas e informações valiosas para cuidar da sua memória da melhor forma possível. Vamos nessa?

Quando começar a cuidar da memória?

A saúde da memória é algo que deve ser cultivado ao longo de toda a vida, e nunca é cedo demais para começar a prestar atenção a ela. Muitas pessoas associam os cuidados com a memória apenas à velhice, mas a verdade é que investir em hábitos que promovam a saúde cognitiva desde a juventude pode trazer benefícios duradouros.

Durante a infância e adolescência, o cérebro está em constante desenvolvimento e é extremamente plástico. Este é o momento ideal para estimular a memória através de atividades educacionais, leitura, jogos de lógica e aprendizado de novas habilidades, como tocar um instrumento musical ou aprender um novo idioma.

Na vida adulta, o cérebro continua a ser moldado pelas experiências e aprendizagens. Manter uma mente ativa e engajada pode retardar o declínio cognitivo. Atividades como ler regularmente, resolver quebra-cabeças, praticar hobbies intelectualmente desafiadores e manter uma vida social ativa são fundamentais. 

Além disso, cuidar da saúde física através de uma dieta equilibrada, exercício regular e sono adequado contribui significativamente para a saúde da memória.

À medida que envelhecemos, o risco de declínio cognitivo aumenta, mas isso não significa que não podemos tomar medidas para manter nossa memória afiada. Continuar a desafiar o cérebro com novas aprendizagens, manter um estilo de vida saudável e participar de atividades sociais são estratégias eficazes. 

A meditação e técnicas de redução de estresse também podem ser benéficas, pois ajudam a manter o cérebro calmo e focado.

Cuidar da memória é um processo contínuo que deve ser iniciado o quanto antes e mantido ao longo de toda a vida. Com as orientações da Dra. Ana Alvarez e as estratégias discutidas, você estará bem equipado para cuidar da sua memória. 

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