Embora muitas vezes recebida com apreensão, o período de transição que representa a menopausa não precisa ser marcado por desconfortos e limitações. Há saídas para os sintomas da menopausa e vamos compartilhar!
“Para muitas mulheres, a menopausa pode ser um alívio, pois acaba definitivamente com as crises de tensão menstrual, sangramentos intensos, enxaquecas, só para citar alguns exemplos”, afirma a médica Mary Jane Minkin, professora da renomada universidade de Yale, nos Estados Unidos, na área de ciências reprodutivas.
“Isso sem falar no fato de que é possível se relacionar sexualmente sem correr o risco de engravidar.” É isso mesmo, sua vida amorosa não acaba porque você deixou de ovular.
Veja a seguir o que é possível fazer para atravessar essa etapa com mais prazer e menos sofrimento!
1. Não deixe de lado sua vida sexual
A redução das taxas de estrogênio faz com que a lubrificação vaginal fique comprometida tornando a relação sexual menos prazerosa e, às vezes, um pouco dolorida.
Some-se ao fato que as baixas hormonais estão diretamente relacionadas com a baixa do desejo. Porém, isso não quer dizer de maneira nenhuma, aposentar as chuteiras e viver como uma freira. Nesses casos, vale a pena usar os lubrificantes vaginais que oferecem alívio temporário.
Outras possibilidades são a aplicação local de cremes à base de estradiol, um hormônio menos potente do que o estrógeno, ou mesmo a Terapia de Reposição Hormonal (TRH).
2. Alivie as ondas de calor
Um dos incômodos mais comuns relatados pelas mulheres, podem ser minimizados sem o uso de hormônios.
De acordo com um recente estudo publicado pela respeitada Clínica Mayo, dos Estados Unidos, os exercícios respiratórios podem ajudar a minimizar os fogachos na hora em que eles se aproximam. Para tanto, experimente inspirar e expirar profundamente por alguns minutos.
Praticar meditação também dá uma força pois, de acordo com a mesma pesquisa, nessa situação ocorre um decréscimo dos hormônios do estresse, que pioram as manifestações da menopausa.
Alguns especialistas sugerem o preparo de chás naturais à base de sálvia fresca. O recomendado é beber três xícaras por dia. Para deixar a bebida mais gostosa, adoce com mel e pingue umas gotinhas de limão.
3. Abaixo o desconforto gástrico
Apesar de não ser um sintoma muito associado à menopausa, como a mudança de humor ou a redução do desejo sexual, problemas digestivos podem surgir nesta fase em decorrência da redução dos níveis de estrógeno e progesterona.
Os mais comuns são gases, prisão de ventre e até azia. A boa notícia é que eles podem ser minimizados com alguns ajustes na alimentação.
Um deles é fazer cinco pequenas refeições, e não somente três, ao longo do dia, tomando cuidado para que elas não ultrapassem 300 calorias cada um. Sim, é preciso reduzir a ingestão calórica para compensar a baixa metabólica que chega junto com a passagem do tempo.
Também vale investir numa dieta rica em frutas e vegetais para que o intestino continue a funcionar normalmente. Se exercitar diariamente por pelo menos 30 minutos é outra arma poderosa para manter o sistema digestivo azeitado e manter a forma.
4. Cuidado com os ponteiros da balança
Ainda não se sabe exatamente porque, mas algumas mulheres ganham peso na menopausa.
O fato pode estar relacionado à diminuição da prática de exercícios, à substituição da massa magra pela gordura, que reduz a queima calórica, e a um menor controle da fome que pode estar relacionado com o estresse decorrente da nova fase.
Para piorar, a queda das taxas da progesterona e do estrógeno faz com que a gordura passe a se acumular na barriga.
Nesse caso, não existem milagres: é preciso fechar a boca e investir numa alimentação rica em proteínas magras, em alimentos com baixo índice glicêmico e também na prática de exercícios aeróbicos, como a corrida ou a caminhada de alta intensidade, entre 30 e 60 minutos por dia.
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