A ciência já comprovou que ter amigos com quem partilhar o envelhecimento faz bem para a saúde, para o emocional e para o cérebro. Além do prazer da companhia – antídoto contra a solidão na velhice -, as trocas de experiências e aprendizados resultam numa coisa ótima: sempre haverá novidades.
Cada amigo, com seu estilo de vida e personalidade única, agrega algo à nossa jornada, amplia o nosso olhar para o mundo e para as possibilidades de se relacionar com os desafios de estar vivo. Em suma, ter amigos na velhice é, sem dúvida, um ingrediente fundamental para uma vida bem vivida, o envelhecimento saudável e a longevidade.
Neste vídeo, a psicanalista e escritora Sylvia Loeb comenta a importância de ter amigos na velhice e como equilibrar essas relações com os momentos de solidão, que também podem ser muito ricos.
À medida que envelhecemos, observamos uma tendência de diminuição em nossa rede social, mas é crucial não subestimar a importância de manter amizades durante a velhice.
Estas amizades desempenham um papel importante na manutenção de nossa saúde mental, emocional e até física, especialmente considerando que o envelhecimento frequentemente acarreta mudanças significativas, como aposentadoria, perda de entes queridos e alterações na saúde.
Nesse contexto, a amizade surge como um suporte emocional inestimável, ajudando a diminuir o risco de doenças relacionadas ao isolamento e ao estresse, como depressão e ansiedade. Além disso, compartilhar experiências com amigos pode melhorar a função cognitiva e proporcionar um senso de pertencimento, vital para a saúde mental.
Amigos na terceira idade são uma verdadeira fonte de alegria e aventura. Eles incentivam a experimentação de novas atividades, o reacendimento de antigos interesses e a manutenção de um estilo de vida ativo, o que é essencial para manter a mente aguçada e o espírito jovem.
Por outro lado, é igualmente importante encontrar um equilíbrio entre essas amizades e os momentos de solidão. A solidão escolhida pode ser um período valioso de reflexão pessoal, crescimento e relaxamento, permitindo um tempo para se reconectar consigo mesmo, explorar interesses pessoais e desfrutar de uma paz interior.
O segredo está em encontrar um equilíbrio saudável entre socializar e passar tempo sozinho, respeitando as próprias necessidades e limites.
Para cultivar e manter um equilíbrio saudável nas amizades durante a velhice, algumas dicas podem ser úteis. É importante ser proativo na comunicação, mantendo contato regular com amigos e familiares, e participar de grupos e atividades comunitárias ou de interesse, pois isso pode levar a novas amizades e experiências enriquecedoras.
Valorizar a qualidade das amizades em vez da quantidade é mais significativo, assim como respeitar o próprio espaço e reconhecer quando é necessário tempo sozinho.
Manter-se aberto a novas amizades, independentemente da idade, e explorar novos interesses também são ações recomendadas, assim como considerar o voluntariado, que pode oferecer uma sensação de propósito e oportunidades para socializar.
Assim, ter amigos na velhice é um aspecto fundamental para uma vida plena e saudável. Amigos trazem suporte, alegria e um senso de comunidade. Equilibrar essas relações com momentos de solidão é essencial para o bem-estar emocional e mental.
Ao cultivar amizades e manter um equilíbrio saudável, os idosos podem desfrutar de uma qualidade de vida significativamente melhorada, repleta de alegrias compartilhadas e descobertas pessoais.
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